quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

A revolução tecnológica e Nós

Vivemos na era da revolução tecnológica mas antes dessa o Homem conheceu, entre outras, a Revolução Industrial.
Cada revolução, como o seu nome indica, provoca um certo receio na humanidade, talvez pelo facto de não estarmos preparados para assumi-la com todos os seus prós e contras. Somos seres maleavéis e facilmente influenciáveis, uma vez que não temos os suficientes conhecimentos técnicos para ser objetos e ponderar as suas vantagens e desvantagens. Talvez sejamos as cobaias das grandes firmas que precisam de nós para obter um maior nome e lucro, mas independentemente desse afã permanente das grandes multinacionais de criar necessidades e obter ganhos, temos que reconhecer que o mundo mudou até limites inimagináveis, de há somente algumas décadas, facilitando o nosso quotidiano e melhorando a nossa qualidade de vida.
Graças a todos os avanços acontecidos temos uma vida mais longeva, temos maior disponibilidade para atividades de lazer, para nos documentarmos, informarmos, para adquirirmos novos conhecimentos e estabelecer novas amizades, para nos deslocarmos e conhecer novos países, para satisfazer necessidades alimentares...
Os avanços acontecidos revelam da ficção científica, quem podia imaginar só há alguns anos que
teríamos comboios capazes de alcançar 580 km/h, aviões capazes de atingir 2500 Km/h, telemóveis com múltliplas funções, relógios inteligenbtes com as mesmas funções que um telemóvel, paineis solares...
Que se realizariam clonagens, fecundações in vitro, modificações do DNA.
Uma revolução tecnológica está em andamento e dificilmente pode ser estagnada. Podemos temê-la
pensando que ela representa muitos riscos, como um desemprego crescente, já que os robôs com a sua inteligência artificial vão substituir o homem em inúmeras tarefas, como uma perda de privacidade e de identidade, dado que, talvez, os homens possam ser concebidos em função de desejos específicos.
Vantagens e riscos vão, sem dúvida ligados e o problema principal de todos os avanços é a sua
regulamentação. Leis, normas devem ir ao mesmo compasso dos progressos tecnológicos. Não podemos permitir-nos ter um mundo com duas vertentes e é aqui que os poderes politicos e os mesmos utilizadores têm um papel muito importante a jogar com organismos de controlo, com um uso intelingente, com protestas,etc.

Elsa Méndez, C1 - Tui

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