domingo, 11 de março de 2012

Algumas dicas para a pronúncia

Para aprendermos qualquer língua, o primeiro que devemos fazer é tirar o medo. É obvio que vamos ter erros, mas isso faz parte da aprendizagem.

Também é bom juntar-se a algum grupo de falantes da língua. Isso faz com que o ouvido ganhe costume.

Normalmente, nas outras línguas costuma haver sons que não conhecemos ou que não temos na nossa memória. Neste caso, é muito útil procurar sons similares da nossa língua materna e, daí, aproximar-nos do som da outra língua.

Eu tive que aprender português porque estava a trabalhar numa loja em Braga, a atender clientes. Portanto, não tinha outra hipótese. O mais difícil para mim foram as vogais fechadas e o fonema LH que, à partida, não está na nossa língua... ou sim?

Para as vogais fechadas, tomei como referência o Inglês, que tem esse tipo de sons e já me eram conhecidos. Devo reconhecer que os meus colegas bracarenses me ajudaram imenso, corrigindo os meus erros.

Para o som do LH, que foi o que mais dificuldades me deu, procurei na própria língua espanhola e encontrei o fonema em expressões que utilizamos a diário: “al llover”, “al llegar”, “el yate”, etc. Depois disso, só tive que estabelecer a relação. Nunca mais tive dificuldades com esse som.

Para as vogais mudas, é muito útil imitar o som que fazem as pessoas surdas. É um som gutural que não corresponde a nenhuma vogal. Obviamente, nós temos uma vantagem muito importante sobre essas pessoas, na hora de aprendermos um son.

Nestes casos é muito importante repetirmos o mesmo som até conseguirmos fazer correctamente. Depois dumas dezenas de vezes a repetir o mesmo som, sairá como algo natural.

Luís Rodríguez Rodal

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